Tuesday, November 27, 2012

Nova versão do capuchinho vermelho


 
No reino dos incautos, lá para as bandas da corruptolândia, nasceu uma criança que muito cedo manifestou tendências para a aventura. Quando atingiu a maioridade logo lhe foi oferecido, de bandeja, um trono para o qual contratou grandes cabeças (de burro) ou seus equivalentes.

Depois de grandes manifestações de apoio, decidiu-se enveredar, juntamente com o povo pelo bosque da austeridade na procura da casa da avozinha. Em breve estava desorientado. O soberano caminhava ao acaso, afirmando que ia no rumo certo. A sua comitiva mantinha-se em silêncio, por discordar, ou o apoiava sem muita convicção, exceto um que, num tom de quem “ está sempre a enfiar rolhas”, assegurava que não havia outro caminho que levasse “à casa da avozinha”. Um pouco à frente encontraram-se com a fada má chamada Fada Merka que enalteceu a sua teimosia e afirmou que o caminho era aquele, mas  precisavam de pedir ajuda aos duendes da finança. Assim se fez. Em breve se encontraram com três formas de vida, mais parecidas com almas penadas que são peritos em depenar.

Atuaram convencidos de que, quanto mais depenarem o povo deste reino, mais tempo este andará perdido no bosque da pedincha e nunca mais encontrará a bendita "casa da avozinha". Entretanto outros iam engordando à custa dos que penosamente percorriam os trilhos do desespero.

Não tendo mais confiança no soberano escolhido, a população daquele reino decidiu destroná-lo. Não foi um dia de festa, mas foi um dia de esperança, um dia de poucas promessas, mas um dia de muita ação: Prenderam-se os corruptos e os que enganaram o povo com promessas constantemente violadas. Os encargos resultantes de todos os atos corruptos foram reduzidos a zero e as finanças equilibradas com a contribuição dos que podiam. Os lobos e as fadas más ficaram pelo caminho e, neste ambiente de felicidade,foi possível encontrar a luz da casa tão ambicionada: A CASA DE TODOS.

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