Tuesday, November 5, 2013
A CIDADE GEOMÉTRICA (1)
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Sunday, October 13, 2013
Tuesday, November 27, 2012
Nova versão do capuchinho vermelho
No reino dos incautos, lá para as bandas da corruptolândia, nasceu uma criança que muito cedo manifestou tendências para a aventura. Quando atingiu a maioridade logo lhe foi oferecido, de bandeja, um trono para o qual contratou grandes cabeças (de burro) ou seus equivalentes.
Depois de grandes manifestações de apoio, decidiu-se enveredar, juntamente com o povo pelo bosque da austeridade na procura da casa da avozinha. Em breve estava desorientado. O soberano caminhava ao acaso, afirmando que ia no rumo certo. A sua comitiva mantinha-se em silêncio, por discordar, ou o apoiava sem muita convicção, exceto um que, num tom de quem “ está sempre a enfiar rolhas”, assegurava que não havia outro caminho que levasse “à casa da avozinha”. Um pouco à frente encontraram-se com a fada má chamada Fada Merka que enalteceu a sua teimosia e afirmou que o caminho era aquele, mas precisavam de pedir ajuda aos duendes da finança. Assim se fez. Em breve se encontraram com três formas de vida, mais parecidas com almas penadas que são peritos em depenar.
Atuaram convencidos de que, quanto mais depenarem o povo deste reino, mais tempo este andará perdido no bosque da pedincha e nunca mais encontrará a bendita "casa da avozinha". Entretanto outros iam engordando à custa dos que penosamente percorriam os trilhos do desespero.
Não tendo mais confiança no soberano escolhido, a população daquele reino decidiu destroná-lo. Não foi um dia de festa, mas foi um dia de esperança, um dia de poucas promessas, mas um dia de muita ação: Prenderam-se os corruptos e os que enganaram o povo com promessas constantemente violadas. Os encargos resultantes de todos os atos corruptos foram reduzidos a zero e as finanças equilibradas com a contribuição dos que podiam. Os lobos e as fadas más ficaram pelo caminho e, neste ambiente de felicidade,foi possível encontrar a luz da casa tão ambicionada: A CASA DE TODOS.
Wednesday, August 25, 2010
NÃO HÁ SÓ ESPINHOS
Na vida não há só espinhos. Também aparece, de quando em vez, uma Flor. Realmente, no dia 23 de Agosto de 2010, nos campos do Algarve, nasceu uma Flor.
Quando todo o mundo se interroga sobre o destino do nosso planeta, surge uma Flor que vem dar alento a toda uma geração que se preocupa com a "fome mundial". Logo nas primeiras horas da sua existência reclama sobre este flagelo. Fazes bem Flor. "De pequenino se torce o pepino". Que a garganta te não doa.
Saturday, January 30, 2010
Guerras no Parlamento
Ultimamente o Parlamento tem-nos oferecido um espectáculo que só me faz lembrar uma história que ouvi contar muitas vezes ao meu pai. Eis a história:
No dia da matança do porco, o pequeno lavrador convocou, como o fazia todos os anos, os filhos e os netos para uma refeição em conjunto. Estavam a sentar-se quando reparou que faltava o vinho. Deu a chave da adega ao filho mais velho e mandou-o ir encher um garrafão. Como se estava a demorar mais do que seria necessário, disse à sua nora para ir ver se era preciso qualquer ajuda. O tempo corria e eles não traziam o vinho. Chamou outro filho e nada se alterou. Em seguida, para lá caminharam todos os filhos e noras. A estes seguiu-se a sua mulher que também não voltou.
Teve que ir ele próprio e deparou-se com o seguinte espetáculo: Todos discutiam e bracejavam em frente à porta da adega onde, num equilibrio instável, um machado ameaçava cair em cima da cabeça de quem entrasse. Acusavam-se mutuamente de lá terem colocado o machado e não se atreviam a entrar.
O pai chega, observa o que se passa, estende o braço, retira o machado,chama-lhes espíritos tacanhos e entrou.
Com tanto que há para fazer neste País, não haverá um deputado que estenda o braço e acabe com questiúnculas que nada resolvem?
No dia da matança do porco, o pequeno lavrador convocou, como o fazia todos os anos, os filhos e os netos para uma refeição em conjunto. Estavam a sentar-se quando reparou que faltava o vinho. Deu a chave da adega ao filho mais velho e mandou-o ir encher um garrafão. Como se estava a demorar mais do que seria necessário, disse à sua nora para ir ver se era preciso qualquer ajuda. O tempo corria e eles não traziam o vinho. Chamou outro filho e nada se alterou. Em seguida, para lá caminharam todos os filhos e noras. A estes seguiu-se a sua mulher que também não voltou.
Teve que ir ele próprio e deparou-se com o seguinte espetáculo: Todos discutiam e bracejavam em frente à porta da adega onde, num equilibrio instável, um machado ameaçava cair em cima da cabeça de quem entrasse. Acusavam-se mutuamente de lá terem colocado o machado e não se atreviam a entrar.
O pai chega, observa o que se passa, estende o braço, retira o machado,chama-lhes espíritos tacanhos e entrou.
Com tanto que há para fazer neste País, não haverá um deputado que estenda o braço e acabe com questiúnculas que nada resolvem?
Monday, July 27, 2009
Vender a consciência é também PROSTITUIR-SE
Muito se fala na mulher que, para satisfazer necessidades básicas, vende o seu corpo a quem tem dinheiro para o pagar, mas ninguém fala no deputado que, por necessidade de obediência à disciplina partidária vende a sua consciência quando vota favoravelmente naquele diploma com que não concorda ou colabora naquela eleição que sabe não servir o melhor para a função em vista. E saberá mesmo esse deputado que se está a prostituir?
Para quando um movimento cívico de apoio ao deputado que se prostitui?
Para quando um movimento cívico de apoio ao deputado que se prostitui?
Saturday, April 12, 2008
Valer a pena
Vale a pena a vida quando vivida com e para quem se ama. Vale a
pena quando a vida nos proporciona os prazeres de uns quinze dias no Nanai e nas Torres do Ariaú. Assim vale a pena. Vale a pena quando nos sentimos tão pequeninos, mas tão seguros, na vastidão de um rio Amazonas. Quando nos apetece ter apenas e só olhos, para ver mais e mais.
pena quando a vida nos proporciona os prazeres de uns quinze dias no Nanai e nas Torres do Ariaú. Assim vale a pena. Vale a pena quando nos sentimos tão pequeninos, mas tão seguros, na vastidão de um rio Amazonas. Quando nos apetece ter apenas e só olhos, para ver mais e mais.
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